domingo, 2 de janeiro de 2011

Mídias, um produto do iluminismo tecnológico! Marketeiros que se cuidem!


O período do iluminismo se caracterizou pela saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si, resultado não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. 
O iluminismo tecnológico é um termo que forjei para conceituar a autonomia que os novos meios de comunicação auxiliados pela tecnologia da informação estão proporcionando aos receptores e emissores de algum tipo de mensagem. As mensagens são veiculadas pelas diversas fontes e na maior parte das vezes são dirigidas de forma dispersiva. De acordo com essa linha de raciocínio, a dispersão das mensagens somadas com a proliferação das fontes das mensagens possibilitadas pela inclusão digital, nos leva a um bombardeio infinito dos mais diversos tipos de informação sem controle editorial de grandes grupos. Pois bem, eis a quase libertação da tutelagem das grandes corporações e governos... 
As mídias  devem ser livres para veicular diversas opiniões, de forma acessível a todos, a inclusão digital promove a intensificação do acesso de diversos povos à diversas mídias, estas, cujas características mutáveis se proliferam e ramificam. Uma delas, as tão faladas, mídias sociais, tais como orkut, blogs e twitter, permitem que a além do sujeito ter acesso à informação, tenha direito de emitir um feedback para a sociedade como mecanismo de resposta às inquietações inerentes às pressões recebidas pelo meio. Em suma, a difusão da tecnologia de informação possibilitou o desenvolvimento das mídias e melhor ainda, a utilização dessas das formas mais inesperadas. Quem imaginou que um cantor pudesse ser descoberto e fazer tanto sucesso publicando vídeos no Youtube? Ou quem imaginou que pessoas pudessem fazer tanto dinheiro em sites de relacionamento como o Orkut, Facebook ou Twitter? Pois é, eis a Era da informação. 
Acredito que nossos pais e avós não imaginavam que a década de 90 pudesse trazer consigo uma verdadeira revolução na industrialização. Em décadas anteriores, as empresas utilizavam os comerciais de TV, jornais e revistas, além dos "outdoores" para chamar a atenção do consumidor, hoje as organizações possuem olhares atentos a todo e qualquer veículo de comunicação que possibilite chegar aos olhos de seu público alvo. 
Gerar valor percebido e desenvolver relacionamento de longo prazo com os consumidores é uma forma de manter a competitividade do négocio, no entanto deve-se estar atento as novas formas de feedback proporcionadas pelas novas mídias de colaboração, comunicação, multimídia ou até mesmo entretenimento.

 Obs: Não é atoa que o curso de midialogia, que foi criado em 2004, já tem a terceira posição no ranking dos mais concorridos da Unicamp.

2 comentários:

  1. Não é a toa que, no mundo de hoje, somos todos um pouco midiálogos. Estamos sempre sendo movidos e influenciados pelas mensagens que vêm, a todo instante, das mídias sociais. O mundo é mídia, Will, rs.

    ResponderExcluir
  2. É verdade, o mundo é mídia também...rs O interessante é que vou aproveitar essa relação com administração mercadológica para discutir as novas estratégias de inovação cunhadas nessa área! Acho que a literatura carece muito! Obrigado pela contribuição midiáloga!rs

    ResponderExcluir